Saúde Mental no Esporte de Alto Rendimento
A ginasta Simone Biles chamou a atenção do mundo para um tema pouco debatido quando abandonou a disputa olímpica para preservar sua saúde mental.
Na natação, o americano Michael Phelps e do australiano Ian Thorpe, ambos campeões olímpicos que passaram por casos de depressão e alcoolismo, também ilustram algo que podemos encontrar no futebol, na ginástica, no atletismo e tantos outros esportes.

À primeira vista, imaginamos que os limites físicos e técnicos do esporte são os maiores desafios de um atleta profissional. Quando o lado psicológico é abordado, costuma ser tratado apenas como mais um aspecto da competição. Vencem os mais preparados psicologicamente, enquanto os menos aptos a lidar com as privações, a rotina exaustiva e a pressão por resultados perdem.
Este entendimento faz com que muitos esportistas não tratem de forma adequada sua saúde mental, dando espaço para agravamentos de quadros de depressão, ansiedade, drogadição e outros transtornos psicológicos.
Entender que mesmo os atletas de ponta são seres humanos e que um problema emocional pode ser tão grave quanto uma lesão física depende de um amplo debate sobre saúde mental no esporte. Casos como o de Simone Biles são importantes para romper o silêncio e colocar o tema em discussão.
Fontes e Referências:
https://setorsaude.com.br/a-preparacao-mental-de-atletas-de-alto-rendimento/
https://atletasnow.com/psicologia-e-sua-atuacao-no-esporte-de-alto-rendimento/
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