Capacitação Precisamos Falar Sobre Suicídio Marca Setembro Amarelo no HEPA
Por ocasião do Setembro Amarelo, o Hospital Espírita de Porto Alegre realizou a palestra "Precisamos Falar sobre suicídio", apresentada pela psiquiatra Lúcia Cunha. Na ocasião, foram apresentados dados numéricos destacando o que se sabe sobre a incidência de suicídios no país. Com um índice de 5,8 mortes por 100.000 habitantes, o suicídio é considerado pelas autoridades brasileiras um problema de saúde pública, principalmente se observarmos que para cada um que se efetiva, mais de 20 pessoas tentaram, sem sucesso. Cabe lembrar que cada tentativa de suicídio, mesmo não sendo bem sucedida, atinge as pessoas próximas ao suicida (familiares e amigos).

Levando em conta o ranking nacional, o estado Rio Grande do Sul (5o estado mais populoso) é o segundo em números absolutos de suicídio, perdendo apenas para São Paulo (estado mais populoso). Segundo a psiquiatra, a maior incidência de suicídios está entre idosos, 70 anos ou mais. Contudo, existe grande preocupação com o aumento de suicídio de jovens, entre 15 e 29 anos, o que torna o suicídio a segunda causa de mortes violentas entre jovens, perdendo apenas para os acidentes de trânsito. As mulheres tentam suicidar-se mais, sendo os homens mais efetivos, de forma que a taxa de suicídio masculina (15:100.000 habitantes) é duas vezes mais alta do que a feminina (8:100.000 habitantes).

Entre os fatores de risco para suicídio, os transtornos mentais (transtornos de humor e de ansiedade; esquizofrenia e outras psicoses) estão entre as causas mais importantes. Contudo, é preciso estar alerta para outros fatores de risco, como a existência de problemas socioeconômicos, a cultura do consumo, a perda de perspectiva entre os jovens, a idade avançada e o consumo de drogas. Devemos destacar a existência de histórico de tentativa prévia de suicídio como um dos fatores de risco mais relevante. Também é importante discutir a incidência de suicídio entre populações específicas, como os policiais e militares, os profissionais da saúde e a população indígena.
Por fim, foram levantadas medidas para preventivas. Tais medidas vão além do tratamento farmacológico e psicoterápico, ressaltando que compreensão, espiritualidade, diálogo, o cuidado e atenção entre as pessoas são importantes fatores de proteção e prevenção do suicídio.
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